Ferramenta oferece mais eficiência, automação e agilidade na tramitação processual; e deve ser implementada totalmente no Judiciário acreano até fevereiro de 2026
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) concluiu, nesta quarta-feira, 19, a oitava etapa de implantação do sistema eproc no Judiciário acreano, com a expansão da ferramenta de tramitação processual para as comarcas do interior do estado. O ato ocorreu em formato online e reuniu desembargadores, magistrados e servidores.
A partir de agora, todos os novos processos judiciais de competência cível protocolados nessas unidades tramitarão exclusivamente pelo eproc, assim como seus respectivos recursos em Segundo Grau. Conforme o cronograma oficial, o sistema deve estar plenamente implementado no Judiciário do Acre até fevereiro de 2026.
A expectativa é de que o eproc aumente a eficiência e a agilidade do serviço jurisdicional, oferecendo às usuárias e aos usuários do sistema: maior controle automático de prazos, automação de tarefas, redução de custos e aperfeiçoamento contínuo do fluxo de trabalho.

Em seu pronunciamento, o presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, destacou as melhorias proporcionadas pelo sistema, mencionando funcionalidades como a integração com ferramentas de Inteligência Artificial. Segundo ele, o objetivo é transformar a experiência de quem procura o Judiciário acreano, tornando a tramitação processual mais célere e qualificada, além de elevar a satisfação da sociedade e dos atores do Sistema de Justiça.
O presidente também pediu o apoio de magistrados, magistradas, servidores e servidoras durante a fase de transição, ressaltando que o tribunal investe na criação de um ambiente de aprendizado, com capacitações, manuais e soluções tecnológicas.
O corregedor-geral de Justiça, desembargador Nonato Maia, encorajou os profissionais a não temerem a mudança. Ele reconheceu a existência de desafios iniciais, mas afirmou que eles são fundamentais para o aprimoramento dos serviços oferecidos à população acreana.



Já o decano da Corte, desembargador Samoel Evangelista, parabenizou a gestão pela condução do processo de implantação. Afirmou ter convicção no sucesso do novo sistema e nos benefícios que trará aos jurisdicionados, classificando o momento como uma “grande revolução” na história do Poder Judiciário do Acre.
A juíza titular da Vara de Registros Públicos, Órfãos e Sucessões e de Cartas Precatórias Cíveis da Comarca de Rio Branco, Luana Campos, responsável pela unidade piloto da implantação, avaliou positivamente o eproc, frisando os mecanismos que aceleram a rotina de trabalho, especialmente a automação de tarefas repetitivas.
A chefe de gabinete da Presidência e integrante da equipe do eproc, Ana Felisberto, enfatizou as vantagens da ferramenta, como a integração e a troca de experiências entre os tribunais que já utilizam o sistema. Ela demonstrou confiança de que o Judiciário acreano se tornará referência nacional, graças ao engajamento de seus profissionais.


Em seguida, a coordenadora-geral de implantação do eproc e juíza auxiliar da Presidência, Louise Santana, conduziu a reunião e apresentou informes operacionais sobre o processo de implementação. A magistrada também detalhou a funcionalidade de migração de processos, que ficará disponível às unidades judiciais.
Ao final, a servidora da 1ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco, Michele Rocha, compartilhou sua experiência com o sistema. Ela concluiu que o eproc não é um “bicho de sete cabeças” e que facilita o trabalho dos operadores do Sistema de Justiça. Descreveu a ferramenta como fluida, intuitiva e de fácil manuseio.


