A conexão entre a execução de tarefas e o aprimoramento da cultura organizacional alinhados com a modernização, aprendizado e inovação
Nesta terça-feira, 24, a Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou reunião de alinhamento com as juízas e juízes, diretoras e diretores de secretaria de todas as unidades judiciárias do estado. O diálogo transversal é uma iniciativa voltada à eficiência na execução do planejamento e ações desenvolvidas neste biênio.
A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, dedicou suas palavras ao acolhimento. Além disso, reiterou a visão administrativa para concretização de novas ideias: “é preciso manter o foco no nosso trabalho, com a motivação intrínseca proveniente do orgulho de fazer parte de algo maior, com a certeza de que o que realizamos impacta na vida das pessoas”.
A agenda de hoje teve o objetivo de promover discussões envolvendo a diversidade de pontos de vista do quadro institucional. O alinhamento visa a criação de soluções mais completas e sustentáveis, especialmente em contextos complexos, como é a prática de distribuir justiça no Acre. Nesse sentido, a reunião é uma oportunidade para a participação efetiva, transparência e fortalecimento da governança.
A pauta apresentada pelo desembargador Laudivon Nogueira foi a inovação e tecnologia. Ele exibiu uma linha do tempo, desde a implantação do SAJ, passando pela virtualização dos processos, PJE e o momento atual, em que o TJAC vive a migração para um novo sistema de tramitação processual eletrônica: o eproc.
O Pleno Administrativo do TJAC aprovou o uso do eproc em outubro de 2023, “a decisão foi fundamentada pela estabilidade, usabilidade, inovação, inteligência artificial e automação”. Em dezembro, foi celebrado o acordo de cooperação técnica com Tribunal Regional Federal 4 e os Tribunais de Justiça de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.
Para dar andamento a implantação, o TJAC definiu um grupo estratégico, que conta com apoio e sugestões de customizações de um grupo operacional. Há ainda um núcleo de analistas de negócio. Assim, o desembargador reforçou as vantagens do sistema que possui domínio público, como as funcionalidades, localizadores, automações, possibilidade de uso massivo da Inteligência Artificial e facilidades da interface.
O projeto piloto de migração do sistema será realizado na Vara de Registros Públicos.